domingo, 9 de janeiro de 2011

Descrição

"Uma pessoa, quando está longe, vive coisas que não te comunica, e tu, aqui, vive coisas que não a comunica.
Então, vocês vão se distanciando e, quando vocês se encontrarem, vocês vão se falar assim: oi, tudo bom e tal, como é que vão as coisas?
E aí ele vai te falar, por cima, de tudo o que ele viveu, e, não sei, vai ser uma proximidade distante.
Não adianta, no momento que as pessoas se afastam, elas estão irremediavelmente perdidas uma da outra."

Certo

"Na vida, apenas uma coisa é certa, além da morte e dos impostos. Não importa o quanto você tente, não importa se são boas as suas intenções, você cometerá erros. Você irá machucar pessoas. E se machucar."
Não adianta passar por cima de suas vontades. Não vale a pena.

Sorte

"Sorte pra mim é sol no sábado. É pijama até às 3.
É reunir os melhores amigos com chapeuzinho de aniversário.
É saber que amanhã é sexta. E que os problemas já podem ser substituídos.
Sorte é saber que eu sou forte, capaz e saudável. E saber que eu não sou um monte de coisas.
Mas que posso ser.
É ter pra quem ligar quando eu quero rir. E ter alguém pra chamar quando eu quero colo.
É ter certezas. De que vai dar tempo. De que vai dar saudade.
E de que eu sou determinada a ponto de quebrar a cara - e de não desistir e nem fugir por isso.
É, acima de tudo, saber perceber que eu tenho sorte.
Sorte é ter um passado doce e um açucareiro nas mãos."

Sorte é, de repente, acreditar que realmente posso mudar a minha vida e que, por uma vez, vou me esforçar muito, mas muito, pra fazer diferente e pra fazer dar certo. E que, acima de tudo, sou capaz.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Minha hora

          É agora. Chegou a minha vez de me abrir e de lutar por uma mudança radical que será muito bem vinda. Vou, finalmente, lutar por algo real; pode ser que quebre a cara, mas no fim só vou ter a certeza de que valeu a pena. A partir de agora vou mostrar pra mim o que eu quero de verdade... Sem medo.
          É porque ele mexe demais comigo.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Descoberta


          E então descobri, sem muito procurar, uma das razões que me seguram num relacionamento de quase dois anos de idade. É o medo de me mostrar, de me abrir pra outra pessoa. Medo de ser julgada e incompreendida. Não sei mais se é amor, ou se tudo não passa de uma situação cômoda, com alguém que conheço e que me conhece, com quem tenho intimidade e para quem não preciso mais revelar meus segredos e medos mais profundos. Vivemos tudo juntos. É claro que ele é importante pra mim, e que nunca vou esquecê-lo. Mas hoje me pergunto: será que vale a pena? Será que vale a pena me fechar ainda mais no meu mundo e no que construímos por medo de me revelar para outra pessoa? Será que não vale a tentativa de viver algo diferente?
          Hoje descobri ainda que vou acabar me anulando se continuar com esse namoro do jeito que está. Quero alguém aqui comigo, pra sair pra jantar, ir ao cinema, dar o primeiro beijo no ano novo... coisas simples, mas que acabam fazendo grande diferença. Não quero mais a frustração de ver casais felizes desfilando por aí e não poder desfilar o meu casal por onde quiser. Não quero mais ter data de validade para o nosso tempo juntos... tudo começa tão bem, mas sempre acaba em despedida. Não deve ser assim, tão dificil. Definitivamente, não deve. É pra ser natural.